Há alguns dias que não te vejo.
Na porta do meu quarto continua aquele papel colado escrito à pressa a dizer que estás aqui, que estás comigo. Ainda não o arranquei mesmo que nunca mais tenhas entrado por esta porta, nem vou arrancar porque tenho esperança que o faças, tenho esperança que te deites de novo nesta cama, comigo. Tenho esperança que voltes a ser feliz comigo neste mesmo quarto onde tenho aprendido a tentar ser feliz sem ti.
Há alguns dias que não te vejo.
Não me habituei a esta tua ausência, nem tento, nem quero, porque tenho esperança que voltes a estar presente em breve. Tenho esperança que voltes a estar comigo neste mesmo quarto em que tantas histórias foram criadas e em que os momentos passados são mais que muitos, e as saudades que tenho são mais que muitas também, e a falta que sinto, sinto que não é pouca.
Há alguns dias que não te vejo.
Quando vou voltar a ver esse teu sorriso a iluminar este quarto tão escuro e triste em que passo os dias quando não os passo contigo? Não sei, mas tenho esperança que seja rápido.
Quando vou voltar a ver esse teu sorriso a iluminar este quarto tão escuro e triste em que passo os dias quando não os passo contigo? Não sei, mas tenho esperança que seja rápido.